Avaliação - Renault Sandero R.S. 2.0 2016



 
 
A Renault Sport, responsável pelos modelos mais esportivos da marca, colocou uma equipe de 75 engenheiros para tornar o hatch feito no Paraná um esportivo de verdade. O resultado é o primeiro modelo de alcunha R.S. a ser produzido fora da Europa.
O motor 2.0 de quatro cilindros foi emprestado do Duster, assim como a transmissão manual de 6 marchas. Porém, com a preparação da R.S., a potência subiu de 148 cavalos para 150 cv, e o torque, para 20,9 kgfm, quando abastecido com etanol. O câmbio teve a relação de marchas encurtada.
O escape ganhou uma saída dupla, e os canos ficaram 0,5 mm mais largos. A carroceria também passou por mudanças. A altura em relação ao solo foi reduzida em 26 milímetros, enquanto barras estabilizadoras e eixo traseiro ficaram 17% e 65% mais rígidos, respectivamente. As molas, exclusivas do modelo, são 92% mais firmes na dianteira e 10% na traseira, na comparação com as demais versões.
Por fim, o Sandero R.S. conta com controles de tração e estabilidade, freios a disco nas quatro rodas e assistente de partida em rampas. O pedal de freios teve o curso reduzido, e atua de forma progressiva, e a direção hidráulica foi substituída por uma elétrica, mais precisa. A sensação de esportividade para o motorista ainda foi reforçada com um volante de diâmetro 10 mm menor.
Um Sandero R.S., que agora é o topo da linha, parte de R$ 58.880. O único opcional são as rodas de 17 polegadas, por R$ 1.000. mil.
Com tantas mudanças e um conjunto competente, é de se imaginar que o desempenho do "hot hatch" seja animador. Partindo da imobilidade, o Sandero mais "quente” chega aos 100 km/h em 8 segundos, e percorre 1.000 m em 29,4 segundos, de acordo com a fabricante. Continuando esta linha de aceleração, ele alcança máxima de 202 km/h.
No R.S., as mudanças implantadas pelo estúdio de design da Renault América Latina foram consideráveis. Logo de cara, é possível notar os filetes de luzes diurnas de LED na parte inferior do para-choque. Este, por sinal, tem inspiração nos modelos de F-1, afirma a marca.
Exagero no marketing ou não, as entradas de ar ficaram maiores, e a peça ganhou apliques em preto brilhante e prata. Logo abaixo do grande logo da Renault há as letras R.S. Retrovisores com capa preta, faixas laterais, rodas escurecidas, lanternas com máscara transparente e difusor traseiro completam o “look” externo.
Para quem gosta de diversão, é difícil encontrar algo tão prazeroso de pilotar com uma “verba” limitada em R$ 60 mil.
 
Texto e Fotos: Fernando A. De Gennaro

 
 
 
 
 
 
 

 

Nova Chevrolet S-10 2017


 
A nova S10 passa a adotar o design global da marca, alinhado com a família de picapes Colorado da GMC norte-americana. Além de mudanças visuais e de acabamento, a nova S10 estreia no Brasil com importantes evoluções mecânicas e de conteúdos que a posicionam como a mais tecnológica do segmento. Referência em robustez e força, a picape da Chevrolet, com este novo conjunto, estabelece um patamar de sofisticação e modernidade nunca antes encontrado em picapes médias nacionais.
 
Tudo para atender aqueles consumidores que buscam um veículo 4x4 valente e multifuncional também para o uso urbano - como já ocorre nos Estados Unidos, onde as “trucks” imperam. “Pegamos o conceito da versão norte-americana da picape Colorado e o trouxemos para a Nova S10. Assim, a picape brasileira reforça sua capacidade todo-terreno agregando o conforto de um carro de passeio”, explica Marcos Munhoz, vice-presidente da General Motors. Para isso, a parte estrutural do modelo foi retrabalhada. Os conjuntos de suspensão e de freio, por exemplo, são novos; enquanto os sistemas de controle de vibrações e de ruídos foram aperfeiçoados. A introdução da direção elétrica inteligente também contribuiu para uma melhor dirigibilidade do veículo, principalmente em trechos urbanos. O sistema da Chevrolet é dotado de tecnologias que compensam inclinação da via em longos percursos e reduzem trepidações geradas pelo desbalanceamento das rodas.
 
A Nova S10 está até 5% mais econômica, graças à utilização de materiais mais leves, de novos componentes mecânicos e de soluções aerodinâmicas inovadoras. Mas ela continua sendo a mais potente e forte do segmento de picapes, tanto na configuração 2.8 TurboDiesel (200 cv) como na 2.5 Flex (206 cv). Do ponto de vista estético, no entanto, a versão 2017 da picape é logo percebida pela nova identidade visual, em sintonia com o DNA global da marca. As mudanças evidenciam a robustez e o prestígio do produto. A adoção da direção elétrica e as alterações estruturais e mecânicas, que incluem novos coxins da carroceria redimensionados, alteraram significativamente o comportamento da picape.
 
No evento de lançamento, realizado em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, foi possível realizar um test-drive de aproximadamente 400 quilômetros pelas estradas da região, onde foi possível comprovar na prática as mudanças. Em alguns trechos mais livres foi possível acelerar bem acima do limite e a S10 se revelou surpreendentemente estável, transmitindo segurança ao motorista e aos passageiros. A engenharia da GM trabalhou com atenção o isolamento acústico da cabine e mesmo acelerando uma caminhonete diesel os níveis de vibração e de ruído ficaram baixíssimos. A sensação, compartilhada por outros jornalistas especializados que participaram da avaliação, era de estar viajando num sedã de alto luxo. A maioria das novidades está na parte dianteira. O capô ganhou esportividade com a cavidade esculpida na parte posterior. A grade foi alongada até os faróis, que também foram completamente redesenhados e podem ter uma guia de luz em LED (DRL), conferindo uma assinatura luminosa peculiar ao modelo.
 
O para-choque traz apêndices aerodinâmicos nas extremidades emoldurando as luzes auxiliares, e uma espécie de peito de aço, no meio, logo abaixo da moldura da placa, reforçam o estilo musculoso do carro. Na lateral, destacam-se os retrovisores com repetidores de pisca e as rodas de alumínio inéditas. Elas ajudam a reforçar a percepção de que a picape está maior e mais requintada. São aro 16 nas versões de entrada (LS e LT) e aro 18 nas mais sofisticadas, representando um upgrade para o modelo LTZ (luxo). Já no topo de linha High Country, esse tamanho de roda é tradição. A cabine também acompanha o salto de sofisticação.
 
Os materiais são mais refinados e agradáveis ao toque, enquanto os painéis de instrumentos e de portas foram completamente remodelados para trazer melhor ergonomia e acomodar a maior quantidade de itens de série – alguns inéditos para a categoria. Os principais traços do habitáculo foram inspirados na picape-conceito X-Treme, que a Chevrolet exibiu recentemente no Salão de Bangcoc, na Tailândia. O centro do painel ficou mais imponente com saídas de ar maires e com o multimídia MyLink de segunda geração com GPS. A versão 2017 da picape média da Chevrolet está mais sofisticada em todas suas configurações. Entre os novos itens de comodidade disponíveis, destacam-se o acendimento automático dos faróis; sensor de chuva; retrovisor eletrocrômico; câmera de ré; sensor de estacionamento dianteiro, entre outras novidades. Outros destaques são os controles eletrônicos de tração (TC) e de estabilidade (EPS) e os assistentes de partida em rampas (HSA) e o de descida (HDC). Enquanto o assistente de partida em rampas não permite que o veículo recue em saídas íngremes; o assistente de descida controla a velocidade em descidas íngremes sem a necessidade de intervenção do motorista, proporcionando maior controle do veículo.
 
A Nova S10 também aprimora seu pacote de segurança ativa. Adotar sistema de freios ABS com EBD (distribuição da força de frenagem) de última geração e novas tecnologias, como o alerta de desvio de faixa e o alerta de colisão frontal, comuns apenas a veículos de categorias superiores. O alerta de desvio de faixa possui uma câmera na parte superior do para-brisas que “lê” as faixas da via e emite um aviso toda vez que perceber que o veículo está saindo involuntariamente da pista. Se o pisca estiver acionado, o mecanismo entende que a manobra é intencional e não entra em ação.
 
O alerta de colisão frontal é outro equipamento bastante útil no dia a dia. Por meio dele, o motorista pode estabelecer eletronicamente uma distância mínima em relação ao veículo à frente, podendo, por exemplo, ser alertado caso o outro automóvel sofra uma redução de velocidade repentina. Além de luzes vermelhas piscarem na base do para-brisa, um alarme soa pelos alto-falantes da picape. “Estudo de mercado aponta que 67% dos acidentes são frontais. A grande maioria de pequena ou média monta porte e provocado por distrações. O alerta de colisão mostra-se relevante, principalmente neste tipo de situação”, justifica William Bertagni, vice-presidente de engenharia da General Motors.
 
 
 
 



 

Avaliação - Citroën AirCross Live 2016

 
 
Apresentado oficialmente no final de 2015, a nova geração do Citroën Aircross chegou com diversas melhorias. Ainda que a plataforma do carro não tenha sofrido uma mudança estrutural, o modelo ganhou um visual completamente inédito dentro dos produtos da Citroën no Brasil.

Além disso, várias evoluções tecnológicas e mecânicas foram feitas para aprimorar o produto final. Agora na dianteira o AirCross vêm equipado com luzes de posição diurnas (DRL) em LEDs, que compõem uma nova assinatura luminosa. Esse é um equipamento de segurança, que se acende sempre que o motor é ligado. Serve para indicar aproximação do carro para pedestres e outros veículos.

Na traseira, o Aircross recebeu novos para-choques, com destaque para a luz de neblina e de ré, além de câmera de ré integrada. O estepe permanece à esquerda da tampa do porta-malas e ganhou um novo acabamento. O conjunto das lanternas traseiras tem novo acabamento em máscara negra. O modelo também recebeu um sistema de direção com assistência 100% elétrica, que permite grande conforto na condução do dia a dia. O interior também foi renovado com novo painel, com novos formatos e uma nova central multimídia com tela sensível ao toque (touch screen).

A versão avaliada conta com motor 1.5 8V Flex de 93cv e câmbio manual de 5 velocidades. No trecho entre cidade e estrada o AirCross chegou a fazer uma média de 10,5 km/l. A suspensão também evoluiu com uma nova barra estabilizadora traseira e novas leis de amortecimento na dianteira também. Como resultado, o novo Citroën AIRCROSS ficou ainda mais confortável, beneficiando também o prazer ao dirigir. Com a proposta de ser um aventureiro urbano, o Aircross cumpre bem o seu papel. Na cidade, o modelo não encontra dificuldades em buracos, lombadas e valetas.

A altura livre em relação ao solo é de 12,9 cm. Além disso, o ângulo de entrada é de bons 23 graus. O de saída é ainda maior, com 29,3 graus. Isso permite ao Aircross, garantir grande tranquilidade ao motorista na hora de enfrentar os buracos, sem muita preocupação.

Texto e Fotos: Fernando A. De Gennaro

 

 

 


 

Avaliação - Chevrolet Cobalt Elite 2016


 

Andamos durante uma semana com a versão topo de linha do novo Chverolet Cobalt. O sedã compacto da GM ficou com design mais robusto e com linhas mais agressivas na dianteira e traseira.
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Além da evolução no design, o modelo estreou a segunda geração da central multimídia MyLink e recebeu o OnStar, um sistema de assistência remota que funciona sete dias por semana 24 horas por dia.
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A versão Elite possui rodas de 15 polegadas com desenho exclusivo, bancos com revestimento em couro, sensores de chuva e crepuscular, sensor de estacionamento traseiro, câmera de ré e sistema OnStar. A versão também vem de fábrica com ar-condicionado, trio elétrico, coluna de direção com ajuste de altura, comandos de áudio no volante, controle de velocidade de cruzeiro e, claro, a central multimídia MyLink.

Vale ressaltar que o sistema de multimídia foi completamente renovado, agora ele ficou mais intuitivo. Mas o destaque é a presença dos sistemas de espelhamento parcial de smartphones, o Android Auto e o Apple CarPlay, disponíveis respectivamente para celulares com sistemas operacionais Android e iOS.

O modelo segue equipado com o motor 1.8 flex de 108 cv e transmissão automática de seis marchas. Abastecido com etanol, o carro fez 8,0 km/l na cidade e 12,5 km/l na estrada.

A suspensão é macia, filtrando bem as irregularidades do solo e a posição elevada de dirigir deixam claro que a prioridade desse modelo é conforto. A versão avaliada custa cerca de R$ 67.900,00.
 
Texto e Fotos: Fernando A. De Gennaro