Avaliação – Chevrolet S-10 LTZ 2015

 
 

O mercado das picapes médias no Brasil vêm crescendo a cada ano e hoje já possui um status de carro de passeio. São inúmeros os fatores que contribuem para o crescimento deste seguimento, e entre eles podemos destacar que o consumidor está saindo da opção de veículo sedan e caminhando para um veículo maior e robusto, que ele possa usar tanto no meio urbano quanto de lazer.

 A Chevrolet certou bem na  linha 2015 da S-10, oferecendo a opção do motor 2.5 Ecotec Flex com tração 4X4. Até alguns anos atrás, encontrávamos a tração nas quatro rodas apenas em picapes com propulsores a diesel.

 Este novo propulsor da S-10, feito em alumínio, chega com uma boa dose de refinamento. Tem injeção direta de combustível, duplo comando de válvulas continuamente variável e sistema de partida a frio direta, sem o tranque adicional de gasolina. Com 197 cv / 26,3 kgfm de torque com gasolina e 206 cv / 27,3 kgfm quando abastecido com etanol, o motor é 13% mais econômico que a versão 2.4 Flex.

 A nova motorização só comporta o câmbio manual de seis marchas e é oferecida apenas na carroceria com cabine dupla. Já a tração pode ser 4X2 ou 4X4. E mesmo com toda a robustez e personalidade rústica da S-10, a configuração LTZ com tração 4x4 é bem recheada com itens de série dignos de um veículo familiar. Vêm com conjunto elétrico de travas e vidros, piloto automático, sistema multimídia com navegador GPS, coluna de direção regulável em altura, rodas de liga leve de 17 polegadas, faróis tipo projetor, lanterna de led, sensor de estacionamento e câmara de ré, bancos em couro, volante multifuncional, rack de teto, controle de tração e estabilidade, assistente de partida em aclives e controle de declives.

 Dirigir uma picape média dessa no trânsito urbano pode impressionar quem ainda não está acostumado, nos primeiros instantes você pode até estranhar a largura e altura do veículo, mas basta um pouco de tempo para você se adaptar e logo começa a pegar o jeito. Querendo ou não, as proporções avantajadas, aliadas à robustez do modelo, impõem seu respeito no trânsito. Mas fora isso, a condução da S10 LTZ 2.5 Ecotec se assemelha demais a de um carro de passeio. O rodar é extremamente suave e, ao contrário do que espera de um veículo deste porte, as inclinações de carroceria são bem controladas. A suspensão filtra os impactos e irregularidades do asfalto e o motor, mesmo quando se exige mais força, mantém um ruído aceitável. 

 Os bancos são bem confortáveis e possuem revestimento em couro assim como as laterais das portas e acabamento em preto brilhante no painel central, que chama a atenção. Sem dúvida está é uma boa opção para quem procura uma picape com linha atual e recheada de opcionais e tecnologia, principalmente na parte mecânica. O preço da S-10 parte de R$ 110.030 na versão LTZ, igual a este exemplar avaliado.

 Texto e Fotos: Fernando A. De Gennaro

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 




 

Avaliação – Chevrolet Cruze LTZ 1.8 16V Ecotec 2015



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Com 24.506 unidades comercializadas em 2014, o Cruze foi o terceiro sedã médio mais vendido no Brasil, ficando atrás apenas do Toyota Corolla e Honda Civic.
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Espaçoso e confortável, podemos dizer que estas são algumas das qualidades que este sedan carrega em sua bagagem. Com pequenas alterações estéticas a linha 2015 da família Cruze traz também ajustes na parte mecânica.
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Na dianteira o para-choque foi redesenhado e a grade agora é bipartida com barras cromadas na versão topo de linha. Outra novidade são as luzes de posições diurnas que passam a ser item de série em todas as versões.  A traseira não apresenta nenhuma novidade, mantendo o mesmo desenho já conhecido.
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O novo interior chama a atenção pelo uso de materiais de qualidade com uma aparência moderna e sofisticada. Os bancos, as laterais de portas e painel passam a ser revestidos em couro bicolor no tom marrom e preto. A versão LTZ traz de série uma central multimídia (touch-screen de 7” polegadas) equipada com: CD player compatível com MP3, entrada USB, entrada auxiliar P2, conexão Bluetooth completa (viva-voz e reprodução de música digital sem fios), visualizador de fotos, navegador GPS e amplo reconhecimento de voz. Apenas falando com a central, o usuário pode interagir com a agenda e realizar ligações telefônicas, como também dar ordens para a navegação, e controle das funções do áudio.
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O motor 1.8 16V Ecotec de 144cv (etanol) e 140cv (gasolina) sofreu algumas alterações como a  reprogramação da injeção eletrônica com mudança da curva de torque do motor e o remapeamento do ponto de troca de marchas do câmbio automático de seis marchas, proporcionando maior agilidade e suavidade durante as trocas de marchas. A média de consumo registrada pelo computador de bordo foi de 7,8 km/l (etanol) e 9,5 km/l (gasolina, utilizando o veículo no trajeto misto entre cidade/estrada.
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Macio e bem silencioso de andar, a engenharia da GM achou o ponto certo da calibração da suspensão para o solo brasileiro, principalmente no uso urbano, oferecendo conforto aos ocupantes. A posição de dirigir é agradável, o volante conta com boa empunhadura e todos os ajustes do banco do motorista são elétricos. A direção elétrica possui boa resposta e ganha progressivamente peso conforme o velocímetro sobe.
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Desde a versão LT (entrada), a família Cruze vem equipada com controles eletrônicos de tração e estabilidade (ESP), airbag duplo, cinto de segurança de três pontos em todos os assentos, sistema isofix para a fixação de cadeirinhas infantis e trava interna antissequestro no porta-malas. Também estão presentes ar-condicionado eletrônico, direção com assistência elétrica progressiva, retrovisor interno eletrocrômico, som com conexão bluetooth e suporte a comando por voz em português e volante ajustável em altura e profundidade. O valor da versão avaliada (LTZ) é de R$ 86.900,00 e possui garantia de 3 anos.
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Texto e Fotos: Fernando A. De Gennaro
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Avaliação – JAC Motors J3 S 1.5 16V VVT Jet Flex 2015



Completando neste mês de março  4 anos de atuação no Brasil, a JAC Motors vêm crescendo no mercado e batendo de frente com diversas outras marcas de renome, buscando sempre aprimorar seus produtos.

Durante nossa avaliação com o J3 S foi possível notar diversas melhorias que o modelo sofreu. Por dentro encontramos diversas alterações como: novo revestimento dos bancos, conjunto de pedais/soleiras em aço inoxidável e a costura do volante, bancos, coifa do câmbio, foram alteradas para a cor vermelha. Já a parte externa conta com poucas novidades estéticas, apenas a dianteira ganhou faróis com máscara-negra, novo desenho das rodas em alumínio e faixas nas laterais, deixando o J3 S com aspecto mais esportivo.

Na estrada o motor 1.5 16V do J3 S mostrou muita disposição, com boas acelerações e baixo nível de ruído interno. O propulsor fabricado pela austríaca AVL conta com comando variável de válvulas para melhor distribuição de torque e consumo. O câmbio manual de cinco marchas é preciso e macio durante as trocas. A média de consumo entre cidade/estrada foi de 10,1 km/l (etanol) e 12,3 km/l (gasolina). A suspensão também chamou a atenção, por ser macia em solos irregulares.


De série o J3 S vem bem equipado com: airbag duplo, freios ABS e EBD, direção hidráulica, ar-condicionado, CD MP3 com USB, sensor de estacionamento, volante revestido em couro com comandos multi-função e regulagem de altura, porta-revistas, porta-copos, chave canivete com destravamento remoto das portas, alarme antifurto e mais uma boa lista de itens de série. O preço é de R$ 41.590,00 para a versão J3 S (hatch) e R$ 43.690,00 para a versão J3 S Turin (sedan).


Texto e Fotos: Fernando A. De Gennaro