A nova S10 passa a adotar o design global da marca, alinhado com a família de picapes Colorado da GMC norte-americana. Além de mudanças visuais e de acabamento, a nova S10 estreia no Brasil com importantes evoluções mecânicas e de conteúdos que a posicionam como a mais tecnológica do segmento.
Referência em robustez e força, a picape da Chevrolet, com este novo conjunto, estabelece um patamar de sofisticação e modernidade nunca antes encontrado em picapes médias nacionais.
Tudo para atender aqueles consumidores que buscam um veículo 4x4 valente e multifuncional também para o uso urbano - como já ocorre nos Estados Unidos, onde as “trucks” imperam. “Pegamos o conceito da versão norte-americana da picape Colorado e o trouxemos para a Nova S10. Assim, a picape brasileira reforça sua capacidade todo-terreno agregando o conforto de um carro de passeio”, explica Marcos Munhoz, vice-presidente da General Motors.
Para isso, a parte estrutural do modelo foi retrabalhada. Os conjuntos de suspensão e de freio, por exemplo, são novos; enquanto os sistemas de controle de vibrações e de ruídos foram aperfeiçoados.
A introdução da direção elétrica inteligente também contribuiu para uma melhor dirigibilidade do veículo, principalmente em trechos urbanos. O sistema da Chevrolet é dotado de tecnologias que compensam inclinação da via em longos percursos e reduzem trepidações geradas pelo desbalanceamento das rodas.
A Nova S10 está até 5% mais econômica, graças à utilização de materiais mais leves, de novos componentes mecânicos e de soluções aerodinâmicas inovadoras. Mas ela continua sendo a mais potente e forte do segmento de picapes, tanto na configuração 2.8 TurboDiesel (200 cv) como na 2.5 Flex (206 cv).
Do ponto de vista estético, no entanto, a versão 2017 da picape é logo percebida pela nova identidade visual, em sintonia com o DNA global da marca. As mudanças evidenciam a robustez e o prestígio do produto.
A adoção da direção elétrica e as alterações estruturais e mecânicas, que incluem novos coxins da carroceria redimensionados, alteraram significativamente o comportamento da picape.
No evento de lançamento, realizado em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, foi possível realizar um test-drive de aproximadamente 400 quilômetros pelas estradas da região, onde foi possível comprovar na prática as mudanças.
Em alguns trechos mais livres foi possível acelerar bem acima do limite e a S10 se revelou surpreendentemente estável, transmitindo segurança ao motorista e aos passageiros. A engenharia da GM trabalhou com atenção o isolamento acústico da cabine e mesmo acelerando uma caminhonete diesel os níveis de vibração e de ruído ficaram baixíssimos. A sensação, compartilhada por outros jornalistas especializados que participaram da avaliação, era de estar viajando num sedã de alto luxo.
A maioria das novidades está na parte dianteira. O capô ganhou esportividade com a cavidade esculpida na parte posterior. A grade foi alongada até os faróis, que também foram completamente redesenhados e podem ter uma guia de luz em LED (DRL), conferindo uma assinatura luminosa peculiar ao modelo.
O para-choque traz apêndices aerodinâmicos nas extremidades emoldurando as luzes auxiliares, e uma espécie de peito de aço, no meio, logo abaixo da moldura da placa, reforçam o estilo musculoso do carro.
Na lateral, destacam-se os retrovisores com repetidores de pisca e as rodas de alumínio inéditas. Elas ajudam a reforçar a percepção de que a picape está maior e mais requintada. São aro 16 nas versões de entrada (LS e LT) e aro 18 nas mais sofisticadas, representando um upgrade para o modelo LTZ (luxo). Já no topo de linha High Country, esse tamanho de roda é tradição.
A cabine também acompanha o salto de sofisticação.
Os materiais são mais refinados e agradáveis ao toque, enquanto os painéis de instrumentos e de portas foram completamente remodelados para trazer melhor ergonomia e acomodar a maior quantidade de itens de série – alguns inéditos para a categoria.
Os principais traços do habitáculo foram inspirados na picape-conceito X-Treme, que a Chevrolet exibiu recentemente no Salão de Bangcoc, na Tailândia.
O centro do painel ficou mais imponente com saídas de ar maires e com o multimídia MyLink de segunda geração com GPS.
A versão 2017 da picape média da Chevrolet está mais sofisticada em todas suas configurações. Entre os novos itens de comodidade disponíveis, destacam-se o acendimento automático dos faróis; sensor de chuva; retrovisor eletrocrômico; câmera de ré; sensor de estacionamento dianteiro, entre outras novidades.
Outros destaques são os controles eletrônicos de tração (TC) e de estabilidade (EPS) e os assistentes de partida em rampas (HSA) e o de descida (HDC). Enquanto o assistente de partida em rampas não permite que o veículo recue em saídas íngremes; o assistente de descida controla a velocidade em descidas íngremes sem a necessidade de intervenção do motorista, proporcionando maior controle do veículo.
A Nova S10 também aprimora seu pacote de segurança ativa. Adotar sistema de freios ABS com EBD (distribuição da força de frenagem) de última geração e novas tecnologias, como o alerta de desvio de faixa e o alerta de colisão frontal, comuns apenas a veículos de categorias superiores.
O alerta de desvio de faixa possui uma câmera na parte superior do para-brisas que “lê” as faixas da via e emite um aviso toda vez que perceber que o veículo está saindo involuntariamente da pista. Se o pisca estiver acionado, o mecanismo entende que a manobra é intencional e não entra em ação.
O alerta de colisão frontal é outro equipamento bastante útil no dia a dia. Por meio dele, o motorista pode estabelecer eletronicamente uma distância mínima em relação ao veículo à frente, podendo, por exemplo, ser alertado caso o outro automóvel sofra uma redução de velocidade repentina. Além de luzes vermelhas piscarem na base do para-brisa, um alarme soa pelos alto-falantes da picape.
“Estudo de mercado aponta que 67% dos acidentes são frontais. A grande maioria de pequena ou média monta porte e provocado por distrações. O alerta de colisão mostra-se relevante, principalmente neste tipo de situação”, justifica William Bertagni, vice-presidente de engenharia da General Motors.
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