
Eduardo Yassue, Fernando A. De Gennaro e Gerson Mekaru
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Legenda:
EY: Eduardo Yassue
DGM: De Gennaro Motors
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DGM: Como você começou a praticar o Drift ?
EY: A princípio tudo começou em uma brincadeira no Japão, a mais ou menos 10 anos atrás, nas montanhas do país. Com o aumento de pessoas e entusiastas pelo Drift, esta modalidade deixou de ser apenas uma simples brincadeira e acabei levando a sério para as pistas, onde participei de campeonatos regularizados com premiação e troféus.
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Eduardo com seu Toyota, praticando o Drift no circuito de Suzuka, Japão.
EY: Aprendi com o lendário Nissan Skyline, um modelo R32 ano 1992 equipado com motor 2.0 16V Turbo. Depois com diversos outros carros como Nissan Silvia S13, Nissan Cefiro, Nissan Laurel e por último tive 2 Toyota(s), um modelo Mark2 JZX90 com motor 2.5 16V Bi-turbo e um modelo mais novo, Mark2 JZX100, motor 2.0 16V turbo 2007. Por sinal é um dos melhores carros para fazer o Drift, pois tem um motor super potente e difícil de quebrar, além da fácil manutenção.
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Eduardo em um posto no Japão, abastecendo seu Toyota.
EY: O carro deve permanecer com o mesmo grau de ângulo no começo meio e fim da curva, numa velocidade constante. Pontua quem conseguir realizar estas três tarefas.

Nesta imagem acima, podemos ter uma noção do trajeto do veículo
EY: Os carros que possuem tração traseira (regra principal da categoria) com motores de potência superior a 150cv, uma suspensão retrabalhada sendo mais rígida, e fora isso, o veículo deve conter um diferencial blocado na traseira.
EY: Um carro original pode praticar o Drift, mais para uma maior segurança e desempenho é necessário fazer a troca dos amortecedores por um jogo mais rígido e baixo, a troca do diferencial por um 100% blocado, troca do sistema de freio por um jogo especial, instalação de um santo-antônio, cintos de 3 pontos e no motor é necessário trocar a turbina por uma maior. Já a embreagem, o ideal é instalar uma de cerâmica de com 2 discos, além do comando de válvulas maior, um reajuste na injeção eletrônica e no EC do motor.
EY: O piloto em vez de frear na curva ele acelera ao máximo, ele deve ter o controle do carro, durante a derrapagem, tem que sincronizar volante e dosar a aceleração, neste momento o piloto deve fazer o contra esterço quando o carro entra numa curva oposta da que ele está.
EY: A princípio como todos podem ver na imagem abaixo, os pneus são os mais desgastados, numa prova de exibição ou numa simples brincadeira de Drift os pneus de aro 17 ou 18 polegadas se acabam em 15 a 20 minutos em média, outro item é o par, de embreagem e o diferencial.
Um pneu aro 18" utilizado no Drift, reparem no desgaste da borda.
EY: O Drift no Japão é uma febre, admirado por muitas pessoas, os circuitos chegam a receber um publico muito alto, praticamente todos os fins de semana são realizadas as corridas. O campeonato principal é Japonês Profissional de Drift.
EY: A categoria profissional se chama D1 (Drift Professional Series). O campeonato se estende por todo o ano e em diversas pistas pelo Japão e uma nos EUA, ganha o piloto que conseguir atingir o maior numero de pontos no decorrer do ano e em cada etapa
EY: Com certeza, inicialmente o filme foi feito devido ao enorme sucesso do Drift no Japão e com a exibição do filme como você mesmo citou, alavancou ainda mais os fãs da modalidade no mundo todo.
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EY: A Drift Company é a pioneira no Brasil, comandada por Gerson Mekaru, também piloto de Drift e que morou por mais de 10 anos no Japão. Ele foi o fundador da equipe e que vem tentando divulgar a modalidade no Brasil. Nossa equipe conta com 10 carros todos vieram diretamente do Japão.
Minha perspectiva do Drift no Brasil é muito grande, pois em pouco tempo conseguimos uma legião muito grande de fãs, só que os custos são muito altos ainda, mais espero que se torne acessível a todos e que também tenha o mesmo sucesso como no Japão e EUA.
Que bom vermos que o Drift não ficará apenas nas telas..e está se tornando uma modalidade praticada em todo o mundo.
ResponderExcluirEita...
ResponderExcluirMandou bem de novo, Fernando...
Olha o estado do pneu... caraca...
Fala Genaro!..Tudo blz e com vc?
ResponderExcluirvlw
abçs
É duca...eu também gosto de "aparar os cabelinhos" dos pneus.
ResponderExcluirGrande entrevista, Fernando!
ResponderExcluirDrift é muito maneiro, o cara tem que ter um controle enorme do carro. O pneu da foto ficou destruído.
Abraço!
Leandro Montianele
po legal mesmo, drift é uma parada divertida e o estado que fica o pneu!
ResponderExcluirlegal!
abs!